sábado, 30 de abril de 2011


Eu ainda não sei, mas eu estou inteiramente sem rumo, sem estrada, com coisas que sempre me deixam com uma pulga atrás da orelha, as mais recentes em minha vida, ás perguntas sem respostas. Coisa que eu não queria ver, sentir, adivinhar, mas acaba que isso tudo acontece, e está acontecendo com frequência. Hoje eu sem saber percebi que o que eu sinto não é real, nunca foi. Mas como posso. Hoje foi como se nada mais sentisse, como se tudo o que eu passei com ele estivesse sumido. Não sentia absolutamente nada, só um pleno sentimento de pavor, de um não amor, a mera amizade que sempre existiu, só que eu não queria ver, não queria crê. Meu coração sempre diz algo, mas sempre não escuto, vou sempre no lado da razão.O que seriamente devo escolher? Minhas forças estão indo embora,não sem nem o que escolher.

Camila Ferreira Lima

quarta-feira, 20 de abril de 2011


Se alguma coisa estiver para acontecer,vai acontecer. No momento certo, com a pessoa certa e pelo melhor motivo!
Aristóteles

Eu ainda não sei o que é real. Mas eu sei que nunca quis nada tanto assim, eu nunca quis ninguém tanto assim.
Hayley Williams

" Um pouco de raiva não me fará mal. Há frutos que apodrecem por excesso de doçura."

Fabrício Carpinejar


"A mulher somente se entrega quando não se envergonha mais de enlouquecer."
Fabrício Carpinejar

Depois de tantas perguntas ' se você ama tanto ela, por que você insiste em ficar ainda comigo?' Mas sempre não saia uma palavra da boca dele, como se naquele momento todo o seu vocabulário tivesse ido embora, nada era pronunciado. Não sei se era medo ou só indecisão. Comecei a sentir uma coisa, uma necessidade dele em mim, mas terminei antes que tudo ficasse ao ponto de ser possesiva comigo mesma e com ele. Então, veio a razão e falou mais alto que o coração, mas tenho certeza que fiz o certo, não quero ser mais a sua distração, sua solidão... quero alguém que me ame.
Não  vou permitir que isso sepulte minha alegria, destrua meus sonhos, de ainda encontrar o amor em mim, vou cuidar de mim, vou me permitir. Vou ignora-lo, vou dispresa-lo, até que ele sinta na pele o que é sentir isso. Mas sinto que não consigo. Deus me dê um rumo, me aponte ao rumo certo. Às vezes você tem que esquecer o que você quer, para começar a entender o que você merece

Camila Ferreira

"Queria saber: depois que se é feliz o que acontece? O que vem depois?"


- Ela é tão livre que um dia será presa.
- Presa por quê?
- Por excesso de liberdade.
- Mas essa liberdade é inocente?
- É. Até mesmo ingênua.
- Então por que a prisão?
- Porque a liberdade ofende.

Agora preciso de tua mão,
não para que eu não tenha medo,
mas para que tu não tenhas medo.
Sei que acreditar em tudo isso será,
no começo, a tua grande solidão.
Mas chegará o instante em que me darás a mão,
não mais por solidão, mas como eu agora:
Por amor.

As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.


O que obviamente não presta sempre me interessou muito.

Clarice Lispector



Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.



...Que minha solidão me sirva de companhia.
Que eu tenha a coragem de me enfrentar.
Que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.


Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.
Clarice Lispector


Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito. Clarice Lispector


Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.
Clarice Lispector

Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.

terça-feira, 19 de abril de 2011





RAIVA, do amoor - se é que isso existe.
Desistindo completamente desse tal amor.

Vou me tornar tão insensivel.


Quem realmente quer, dá um jeito de ter. Quem não se importa, só deixa acontecer.

domingo, 10 de abril de 2011


Amor é quando você tem todos os motivos para desistir de alguém, e não desiste.
Willian Shakespeare


Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas. Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda-roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo o que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei. Eu chorei.
Apronto agora os meus pés na estrada. Ponho-me a caminhar sob sol e vento. Eles secam as lágrimas. Vou ali ser feliz e já volto...'


Talvez eu nunca entenda o real sentido das borboletas no estômago, da boca seca e joelhos frágeis. Ou talvez nunca seja a palavra mais ridícula do dicionário; e eu sei do poder que as palavras exercem sobre mim. A verdade é que sempre me esquivei de qualquer pequena possibilidade. Sempre tive medo de gostar e ser deixada. Porque veja bem, de primeiras impressões o mundo está cheio. E logo meu primeiro coraçãozinho na agenda, ficou partido quando menos se esperava. Eu tive todos os motivos pra acreditar num sentimento que logo se foi; e foi sem me levar. Cansei de ouvir que eu não me deixo levar, que eu não me abro e não dou espaço. Disso eu sei. Eu só queria ter aprendido no colégio como mudar os defeitos que vêm na fabricação. Minha frieza de visão só me faz ver defeitos e faltas. Eu não sinto. Eu não me abalo. Eu sei o que vai acontecer e não me surpreendo. Eu acho graça do esforço e da boa vontade, mas isso é muito triste pra mim. É como se eu me assistisse de fora o tempo todo, tendo consciência de cada passo, cada sorriso, cada palavra. É como se eu fosse plateia da minha própria solidão. Se ao menos eu pudesse ter a certeza de que isso um dia vai mudar… Sinto falta e medo. Talvez nunca ame, talvez seja nova demais pra dizer isso. Quero o frio na barriga, a emoção de primeiros encontros. Quero escrever mais que palavras de desculpas, textos sobres finais sem final; quero mais que arrumar coragem pra terminar. Quero coragem pra começar.